- Introduzir o swab estéril cuidadosamente na porção antero-superior de uma das narinas com movimentos giratórios e deslizá-lo lateralmente pela asa nasal interna.
- Repetir procedimento na outra narina.
- Inserir o swab no tubo (invólucro).
- Rotular.
Transporte : Imediatamente após a coleta.
Observações: Controle epidemiológico firmado com Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.
Fragmento / Raspado de lesões superficiais para micológico direto
Indicação:Suspeita ou iminência de infecção por fungos.
Cuidados com coleta:
- Limpar a superfície com água destilada ou soro fisiológico estéreis; não utilizar iodo.
- Usando um bisturi, raspar as bordas da lesão.
- Amostra do couro cabeludo inclui cabelo, que é seletivamente coletado para exame.
- Amostra de unha - obter raspado e/ou material abaixo da unha.
Transporte : Encaminhar imediatamente.
Observações:
- Os materiais obtidos podem ser colocados em placa de Petri estéril e identificados separadamente para cada sítio a ser investigado (por exemplo, unha da mão direita, raspado do pé esquerdo, raspado da região plantar, etc.).
Indicação:Diagnóstico de meningites bacterianas. Pesquisa de BAAR ou Criptococcus e neste caso coletar 3 ml de líquor.
Cuidados com coleta:
- Técnica asséptica
- Higienização das mãos rigorosa.
- Anti-sepsia da pele no local de punção.
- Uso de campo estéril, capote, luvas estéreis, máscara.
- Geralmente são fornecidos Kit de coleta pelo laboratório.
- Realizar a punção lombar e coletar nos frascos e tubo de ensaio oferecido pelo laboratório, de preferência da própria agulha que encontra-se no espaço subaracnóideo.
- Rotular e encaminhar ao laboratório.
Transporte: Imediatamente (não refrigerar)
Observações:
- Procedimento realizado por equipe médica especializada.
- Recomenda-se que o paciente esteja de jejum.
- Caso a coleta permita somente a disponibilidade de um tubo, o laboratório de microbiologia deverá ser o primeiro a manipulá-lo.
- Na suspeita de infecção por micobactérias ou fungos, coletar pelo menos 3 amostras (escarro) em dias consecutivos (somente uma amostra por dia).
- BAL é utilizado no diagnóstico de pneumonias associadas a ventilação mecânica e em paciente imunodeprimidos,
Cuidados com coleta:
Escarro:
- Colher somente uma amostra por dia, se possível o primeiro escarro da manhã, antes da ingestão de alimentos e após higienização oral (Não utilizar creme dental, ser realizada apenas com água)
- Respirar fundo várias vezes e tossir profundamente, recolhendo a amostra em um frasco de boca larga. Se o material obtido for escasso, coletar a amostra depois de nebulização.
- O procedimento é realizado por equipe médica especializada.
Lavado bronco-alveolar (BAL)
- Evitar a sucção ou injeção de lidocaína pelo canal do fibroscópio.
- Aspirar e desprezar as secreções.
- Impacttar a nível segmentar e instilar um total de 50 – 100 ml de solução salina estéril.
- Aspirar com cateter protegido 3 – 5 ml.
Transporte :
- Encaminhar imediatamente ao laboratório em 30 minutos.
- Secreção obtida através de BAL tempo máximo aceitável é de 1 a 2 h.
Observações:
- No caso de suspeita de infecção por micobactérias ou fungo, coletar 3 amostras em dias consecutivos.
- A utilização da secreção traqueal para diagnóstico de infecção (pneumonia) é controversa. Utiliza-se para acompanhamento da flora microbiana da unidade.
- Deve-se fazer também o quantitativo para auxilio no diagnóstico de pneumonia (aspirado traqueal com contagem de colônias maior ou igual a 106 UFC/ML
Indicação: Isolamento e identificação de microrganismos.
Cuidados com coleta:
- Promover a limpeza da margens PVPI degermante e superfície da lesão com solução de PVPI tópico e soro fisiológico.
- Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se, de preferência, aspirado com seringa e agulha. Quando a punção com agulha não for possível, aspirar.
o material somente com seringa tipo insulina.
Transporte : Imediatamente (não refrigerar).
Observações:
- Swabs (menos recomenda-dos) serão utilizados quando os procedimentos acima citados não forem possíveis. A escari-ficação das bordas após anti-sepsia pode produzir material seroso que é adequado para cultura.
- Não coletar o pus emergente.
- Em queimaduras a biópsia da pele é a técnica mais recomendada.
- Endocardite bacteriana aguda - 3 amostras com intervalo de 15 a 30 minutos.
- Endocardite bacteriana subaguda: coletar três amostras, nas 1as 24 h, c/ intervalo mínimo de 15 minutos.
- Infecções sistêmicas e localizadas como sepse aguda, meningite, osteomielite, artrite ou pneumonia bacteriana aguda: coletar 02 amostras, c/ intervalos de 5 minutos entre as punções.
- Bacteremia de origem indeterminada: coletar 04 a 06 amostras em 48 h. Se, após 24 h de cultivo, não apre-sentarem crescimento bacteriano, colher mais duas amostras.
- Paciente com picos febris regulares: coletar não mais que 03 amostras antes do início da febre (1 h); evitar o pico febril.
Cuidados com coleta:
- Higienização das mãos.
- Desinfecção das tampas dos frascos com álcool 70%.
- Anti-sepsia do local de punção conforme orientação do CCIH. É recomendável uso de PVPI ou cloroxedine.
- Coletar a quantidade de sangue e o número de amostras de acordo com as solicitação médica.
- As punções devem ser de locais diferentes e observando intervalo recomendado entre coleta das amostras.
- Identificar cada frasco com todas as informações padronizadas e enviar ao laboratório juntamente com a solicitação médica devidamente preenchida.
Transporte : Manter o frasco em temperatura ambiente e encaminhar o mais rápido possível (30 minutos) para o laboratório. Não refrigerar.
Observações:
- Não é recomendável coletar sangue de cateteres já existentes (venoso e arterial), exceto em casos de comparação com sangue periférico (tempo de crescimento microbiológico e método quantitativo).
- Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e distribuição do sangue no frasco de hemocultura.
- O volume ideal corresponde a 10% do volume total do frasco de coleta. Quanto maior o volume de sangue inoculado no meio de cultura, por amostra, melhor recuperação do microrganismo.
- Em crianças coletar amostras com 0,5 ml a 3 ml. Duas culturas são recomendadas para diagnóstico de bacteremias em recém-nascidos.
- Suspeita ou eminência de infecção do trato urinário.
- Controle de cura.
- 1º Jato – uretrites e DST.
- Jato médio – cistites e pielonefrites.
Cuidados com coleta:
- Assepsia rigorosa prévia dos genitais com água e sabão neutro com auxilio de gaze, e posterior secagem com gaze estéril.
- Coletar preferencialmente o jato intermediário (jato médio) espontâneo em frasco estéril.
- Fechar bem o frasco e caso haja algum respingo na parte externa do frasco, lave-o e enxugue-o.
- Identificar e encaminhar ao laboratório.
- Sexo feminino manter grandes lábios afastados.
- Evite encher o frasco.
Em paciente com cateter vesical de demora:
- Promover drenagem da urina retida no sistema de drenagem (acima do bico injetor lateral). Fechar para acumulo de nova urina.
- Fazer desinfecção do bico injetor lateral do sistema de drenagem e as aspirar a urina retida.
- Colocar em frasco estéril e identificar.
Transporte :
- 1 hora ou refrigerada até 24 horas
- O processamento laboratorial deve ser feito dentro de duas horas, se não for possível refrigerar.
Observações:
- A coleta deve ser feita pela manhã, preferencialmente da primeira micção do dia, ou então após retenção vesical de duas a três horas.
- Em pacientes com cateter vesical de demora não colher a urina da bolsa coletora.
- No pedido laboratorial deverá constar que o paciente está cateterizado.
- O cateterismo vesical é considerado um método apropriado na coleta de urina quando não é possível a punção suprapúbica. Deve ser realizado com técnica asséptica. Higienização do meato uretral com anti-séptico, enxágüe e com luvas estéreis.